RESULTADOS
BOAS PRÁTICAS AGRONÓMICAS
No campo, estão a ser ensaiadas diversas modalidades de estruturas de suporte, cobertura de solo e compasso de plantação, de modo a compilar conhecimento para o desenvolvimento desta cultura. Estão também a ser testados diferentes modos de produção, em estufa, em solo e em hidroponia.
MODOS DE PRODUÇÃO
EM ESTUFA
AO AR LIVRE
PLANTAÇÕES COM +50 PLANTAS
MAIORIA DAS PLANTAÇÕES
COM MENOS DE 50 PLANTAS
CULTIVO EM SOLO
CULTIVO EM SUBSTRATO
(Exploração em Alcantarilha)
CULTIVO EM SOLO
Existem algumas vantagens no cultivo sem solo, nomeadamente a prevenção da contaminação de fungos presentes no solo. Outra vantagem apresentada, quando aliada à produção em estufa, consiste na rapidez do desenvolvimento, em relação às plantas cultivadas no solo, provavelmente devido também ao controlo das condições climáticas.
No que toca às estruturas de apoio em Portugal, o mais frequente é a utilização de estruturas metálicas ou postes de madeira (Figura 1). Já noutras localizações geográficas, como por exemplo no Brasil, é muito utilizado postes de madeira com o suporte superior em forma de quadrado.
Figura 1 – Dia de Campo (31/07/2020)
POLINIZAÇÃO
A polinização é uma das maiores problemáticas no cultivo da pitaia. Este estudo permite perceber que a polinização, independentemente se é livre ou manual, não tem um efeito significativo sobre o diâmetro equatorial e longitudinal dos frutos , no entanto, relativamente à qualidade dos frutos a influência aumenta significativamente.
Não tem intervenção humana
Abelhas: são os agentes polinizadores diurnos mais frequentes e mais eficazes na polinização das flores de pitaia
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Vento;
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Condições meteorológicas do início da manhã, porque influenciam a atividades das abelhas;
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Flores abertas muito dispersas na plantação;
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Quantidade insuficiente de abelhas.
Condicionantes
Sugestão: para aumentar a probabilidade de sucesso da polinização pelas abelhas será aconselhável aumentar o número de
colmeias por apiário ou colocá-los mais próximo das pitaias
POLINIZAÇÃO LIVRE
POLINIZAÇÃO MANUAL
Recolha e mistura do pólen de todas as flores abertas, e posterior inserção do mesmo no canal estilar
Apresenta muito menos condicionantes que a polinização livre